domingo, 25 de janeiro de 2015

De Concurseiro para Concurseiro

Ao optar por viver essa vida, de concurseiro, optamos também por um estilo de vida, estilo de vida esse muitas vezes árduo porém muito promissor a longo prazo. Entretanto, virar concurseiro vai muito mais além do que sentar na cadeira, abrir um livro e sair lendo, lendo, lendo...Há de ter técnica, planejamento, motivação, foco. Tudo isso bem dosado dará ao concurseiro a tão sonhada aprovação.
Para tanto, resolvi compartilhar com vocês, companheiros de batalha este Manual dos Concurseiros, autor  Ricardo J. Ferreira, Editora Ferreira.




Neste manual o concurseiro encontrará muitas dúvidas suas respondidas, entre elas, Como passar em um concurso? Como devo estudar para as provas? O edital saiu, o que eu devo fazer? 
Espero que possam fazer bom uso desse material e que ele possa dar um novo horizonte às suas expectativas!

Para baixar o e-book basta clicar aqui ou no link abaixo.




Até a próxima! 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

1º lugar em concurso para oficial da PM mudou tática após ser reprovado


Bruno Henrique Barbosa, de 21 anos, não liga para a rotina exaustiva que está enfrentando desde que começou a frequentar o curso de formação de oficiais da Polícia Militar de São Paulo. Além do estudo da teoria, ele está vendo na prática como é o dia a dia na área. Nas primeiras duas semanas, o jovem não pode sair da academia, e agora, ele pode apenas voltar para casa aos finais de semana. Serão quatro anos de estudo, com dedicação exclusiva.

Até alcançar esse sonho, Bruno passou por duas reprovações. Ele só obteve o resultado esperado quando mudou sua estratégia de estudo e encontrou o equilíbrio entre dedicação e vida pessoal. A recompensa foi a aprovação, em 1º lugar, no concurso para o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, realizado em junho de 2012.

O jovem deixou para trás 11.149 candidatos, uma concorrência de 92,90 candidatos por vaga, e conseguiu uma das 120 vagas na Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB).  “Fiquei muito emocionado. Meu pai chorou, minha mãe contou para todo mundo. Foi muito bom deixá-los orgulhosos e mostrar meu potencial”, conta.



“Quando vi que não tinha sido aprovado fiquei frustrado, mas sabia que tinha que superar. É um projeto de vida, então você dá um valor muito grande para isso" - Bruno Henrique Barbosa

Apesar do resultado positivo, o jovem demorou dois anos para descobrir o tipo de estudo adequado para o seu perfil. Encarando os livros por quase 13 horas diárias, Bruno não conseguia ver o resultado de sua dedicação. "Pensava que quanto maior o número de horas de estudo, mais eu renderia. Só que dos 100% que estudava, absorvia 65% no máximo e achava muito pouco", afirma.


Para ele, a mudança da organizadora em 2010, da Fuvest para a Fundação Vunesp atrapalhou sua preparação. Já em 2011, o nervosismo e o estudo incorreto prejudicaram. "Não sabia qual era a melhor estratégia de estudo para mim, apesar de conhecer a prova."


O jovem descobriu sua 'fórmula para o sucesso' apenas no terceiro ano da maratona. "Não encarei a segunda reprovação como o fim do mundo. Foram dois anos de amadurecimento e acabei encontrando o ponto em que eu sabia qual era a dificuldade da prova e como deveria trabalhar o que seria cobrado", diz.


O equílibrio entre preparação e vida pessoal foi a chave para o resultado positivo. As viagens se juntaram ao grupos de estudo e aos simulados, e passaram a fazer parte de sua rotina.

Mesmo com o apoio e a ajuda financeira da família, Bruno aproveitou o período em que não tinha aulas no cursinho para trabalhar como vendedor temporário em uma rede de lojas de departamento. O dinheiro guardado serviu para custear o projeto.



“Quando vi que não tinha sido aprovado fiquei frustrado, mas sabia que tinha que superar. É um projeto de vida, então você dá um valor muito grande para isso”, lembra o jovem. 
A mudança veio com a restrição da rotina de estudo para 9 horas diárias combinada com simulados, resolução de questões de outras provas da banca, atividade física e grupo de estudos. O cursinho tradicional foi trocado pelo da AFAM (Associação Fundo de Auxílio Mútuo dos Militares do Estado de São Paulo), específico para a Academia do Barro Branco.

Na reta final da preparação, ele reservou os domingos para simular o dia da prova. "Muitos sabem, mas na hora se organizam e não conseguem fazer os exercícios". Além de testar a prova objetiva, ele fez a mesma experiência com o teste físico para garantir o fôlego na hora do exame. "Teve bastante gente que parou no meio da prova. No final da tarde, o grupo já não era tão grande", lembra.

Bruno fez 91 dos 100 pontos possíveis na prova objetiva, teve nota máxima em redação, e após passar pelo teste de avaliação física, exames de saúde, exames psicológicos, investigação e análise de documentos e títulos, obteve a confirmação de sua aprovação.


Direito x Carreira Militar


Apesar de seu pai ser militar da Aeronáutica, de morar em um condomínio militar e de ter feito o ensino médio em um colégio militar, Bruno tinha dúvidas sobre seguir essa carreira. “Mesmo com a influência sempre presente, eu nem imaginava”, lembra.


O jovem ‘descobriu’ a carreira militar durante um trabalho como soldado temporário, que serviria para pagar o cursinho. Seu objetivo era cursar direito “Sempre tive o direito em mente, mas na academia vi que a carreira militar condizia mais com o meu perfil”, afirma.

Conhecendo e participando do dia a dia militar, ele teve certeza de qual seria a sua escolha. "Aí o direito caiu por terra. Vi que o que importava para mim era ficar na academia. Apesar dos riscos, carreira do oficialato é promissora e traz benefícios".


Futuro


Após a aprovação, Bruno frequenta as aulas do bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, que tem duração de quatro anos com dedicação exclusiva.


O jovem ainda não sabe em qual batalhão pretende atuar quando terminar o curso, mas confessa seu gosto pelo grupamento aéreo, o Águia da Polícia Militar. "É muito difícil conseguir, vou ter que me dedicar muito. São quatro anos em que muitas ideias vão surgir", afirma.


Para quem ainda busca a aprovação, o aluno oficial lembra que a dedicação sempre traz resultados. "Demorei três anos para conseguir o meu objetivo. Temos que ser os melhores em tudo que fazemos, as recompensas vêm na medida do nosso esforço", completa.


Fonte: G1

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

20 erros de português que você já pode ter cometido



Você com certeza já se perguntou se estava pronunciando ou escrevendo alguma palavra de forma correta. No entanto, o que poucos sabem é que o português também possui suas pegadinhas. Os detalhes normalmente confundem e, embora isso não deva acontecer, alguns erros passam despercebidos.
Veja os mais comuns.

Listamos, a seguir, alguns dos erros cometidos mais recorrentes, junto com a sua forma correta e a explicação de alguns especialistas. Confira:


1. Mal / mau 


Erro: Era um mal funcionário e foi demitido.

Forma correta: Era um mau funcionário e foi demitido

Explicação: Reinaldo Passadori, professor e CEO do Instituto Passadori, explica que mau e bom são adjetivos, ou seja, conferem qualidade aos substantivos, palavras que nomeiam seres e coisas. Exemplos: “Ele é bom médico” e “Ele é mau aluno”. Por outro lado, mal e bem podem exercer três funções distintas. Exercem a função de advérbios, modificam o estado do verbo, por exemplo: “Seu filho se comportou mal na escola” e “ele foi bem aceito no novo trabalho”. Como conjunção, servindo para conectar orações, como em “Mal chegou e já se foi”. Essas palavras também têm a função de substantivos, por exemplo: “Você é o meu bem” e “o mal dele é não saber ouvir”.



2. Senão / se não 


Erro: Senão fizer o relatório, não cumprirá a meta.

Forma correta: Se não fizer o relatório, não cumprirá a meta.

Explicação: Para dar a ideia de “caso não faça o relatório”, como no exemplo acima, o certo é utilizar a forma separada. Senão (em uma só palavra) tem vários significados, segundo explicação de Laurinda Grion: do contrário, de outra forma, aliás, a não ser, mais do que, menos, com exceção de, mas, mas sim, mas também, defeito, erro, de repente, subitamente.



3. Seríssimo / seriíssimo 


Erro: O problema é seríssimo.

Forma correta: O problema é seriíssimo.

Explicação: Os adjetivos terminados em io antecedido de consoante possuem o superlativo com ii, explica Laurinda Grion, autora de “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”, da editora Saraiva.



4. Tão pouco / tampouco

Erro: Não fala inglês, tão pouco espanhol.
Forma correta: Não fala inglês, tampouco espanhol

Explicação: Tão pouco equivale a muito pouco. Já tampouco pode significar: também não, nem sequer e nem ao menos.



5. Vir / vier 


Erro: Se ele não vir amanhã, vai perder mais uma reunião importante.

Forma correta: Se ele não vier amanhã, vai perder mais uma reunião importante.

Explicação: No caso do verbo vir, temos as seguintes formas no futuro do subjuntivo, explica Vivien Chivalski: quando eu vier, ele vier, nós viermos, eles vierem.



6. A domicílio / em domicílio 


Erro: O serviço engloba a entrega a domicílio

Forma correta: O serviço engloba a entrega em domicílio

Explicação: No caso de entrega usa-se a forma em domicílio. A forma a domicílio é usada para verbos de movimento. Exemplo: Foram levá-lo a domicílio.



7. Ao invés de / em vez de 


Erro: Ao invés de comprar carros, compraremos caminhões para aumentar nossa frota.

Forma correta: Em vez de comprar carros, compraremos caminhões para aumentar nossa frota.

Explicação: “Ao invés de” representa contrariedade, oposição, o inverso. “Em vez de” quer dizer no lugar de. É uma locução prepositiva, sendo terminada em de normalmente.



8. Aonde /onde 


Erro: Não sei aonde fica a sala do diretor

Forma correta: Não sei onde fica a sala do diretor

Explicação: O advérbio onde indica lugar em que algo ou alguém está. Deve ser utilizado somente para substituir vocábulo que expressa a ideia de lugar. Exemplo: Não sei onde fica a cidade de Araguari. O advérbio aonde indica também lugar em que algo ou alguém está, porém quando o verbo que se relacionar com "onde" exigir a preposição “a”, deve-se agregar esta preposição, formando assim, o vocábulo "aonde". Expressa a ideia de destino, movimento, conforme exemplo a seguir: aonde você irá depois das visitas?



9. Bi-campeão / bicampeão


Erro: Em 1993, o São Paulo Futebol Clube foi bi-campeão mundial, sob o comando de Telê Santana.

Forma correta: Em 1993, o São Paulo Futebol Clube foi bicampeão mundial, sob o comando de Telê Santana.

Explicação: A forma correta de usar os prefixos numéricos “bi”, “tri”, “tetra”, “penta”, “hexa”, “hepta” (etc) é sem hífen. “O Novo Acordo Ortográfico nunca exigiu nem exige alteração gráfica”, diz o professor de língua portuguesa do Damásio Educacional, Diogo Arrais.



10. Descrição / discrição


Erro: Ela age com descrição.

Forma correta: Ela age com discrição.

Explicação: Descrição refere-se ao ato de descrever. Exemplo: Ela fez a descrição do objeto. (ela descreveu). Discrição significa ser discreto.



11. Descriminar / discriminar 


Erro: Descrimine os produtos na nota fiscal e coloque todos os códigos necessários.

Forma correta: Discrimine os produtos na nota fiscal e coloque todos os códigos necessários.

Explicação: Descriminar significa absolver, inocentar. É o que o prefixo “des” faz – indica uma ação no sentido contrário – e, nesse caso, quer dizer tirar o crime. Exemplo: Ele falou em descriminar o uso de algumas drogas Discriminar significa distinguir, separar, diferenciar, especificar. Isso pode ser feito com ou sem preconceito. Quando há preconceito, o sentido é de segregação. Exemplo: A discriminação racial deve ser combatida sempre.



12. Devidas providências


Erro: Peço as devidas providências.

Forma correta: Peço providências

Explicação: Trata-se de um vício de linguagem, segundo Vivien Chivalski, do Instituto Passadori - Educação Corporativa. O adjetivo (devidas) é desnecessário e redundante. “Quem pediria providências indevidas”, diz Vivien.



13. Entre eu e ele / entre mim e ele 


Erro: Entre eu e ele não há conversa nem acordo.

Forma correta: Entre mim e ele não há conversa nem acordo.

Explicação: Os pronomes pessoais do caso reto exercem função de sujeito (ou predicativo do sujeito) e não de complemento.



14. A grosso modo / grosso modo 


Erro: O que quero dizer, a grosso modo, é que há mais chances de dar errado do que de dar certo.

Forma correta: O que quero dizer, grosso modo, é que há mais chances de dar errado do que de dar certo.

Explicação: A expressão é “grosso modo”, sem a preposição a.



15. Há 10 anos atrás / há 10 anos 


Erro: Há 10 anos atrás, eu decidi comprar um imóvel.

Formas corretas: Há 10 anos, eu decidi comprar um imóvel. Dez anos atrás, eu decidi comprar um imóvel.

Explicação: É redundante usar “há” e “atrás” na mesma frase. O verbo haver impede a palavra atrás em seguida sempre que estiver relacionado a tempo, à ação que já se passou. Há, portanto, duas formas corretas para a frase: “há dez anos” ou “dez anos atrás”.



16. Houveram /houve


Erro: Houveram rumores sobre um anúncio de demissão em massa.

Forma correta: Houve rumores sobre um anúncio de demissão em massa.

Explicação: Haver no sentido de existir não é usado no plural.



17. Independente / independentemente 

Erro: Independente da proposta, minha resposta é não.
Forma correta: Independentemente da proposta, minha resposta é não.

Explicação: Independente é adjetivo e independentemente é advérbio. O enunciado acima pede o advérbio.



18. Penalizado / punido 


Erro: Quem desrespeitar o código de conduta será penalizado.

Forma correta: Quem desrespeitar o código de conduta será punido.

Explicação: Penalizar significa “causar pena”, “magoar”. No sentido de castigar, o certo é usar o verbo punir, indica Laurinda Grion.



19. Precaver / prevenir 


Erro: É importante que a empresa se precavenha contra invasões.

Forma correta: É importante que a empresa se previna contra invasões.

Explicação: O verbo precaver é defectivo, não tem todas as conjugações. No presente do indicativo só existem a 1ª e 2ª pessoa do plural (precavemos e precaveis) e não existe presente do subjuntivo.



20. Preveram / previram 


Erro: Os analistas preveram tempos de crise.

Forma correta: Os analistas previram tempos de crise.

Explicação: A conjugação do verbo prever segue a do verbo ver. Logo, se o certo é dizer eles viram, é certo dizer eles previram.


Fonte: iBahia


Agora tá fácil! Nada de escorregar mais nestas cascas de banana, certo?!


terça-feira, 11 de novembro de 2014

As táticas de estudo de 8 concurseiros aprovados em 1º lugar



Confira as estratégias de estudo adotadas por 8 concurseiros que foram aprovados em primeiro lugar em alguns dos concursos mais disputados e cobiçados do Brasil. Se conseguir a aprovação em um concurso público já uma grande alegria, imagine conquistar a vaga e ser classificado em primeiro lugar? Este foi o feito destes seis concurseiros. No topo da lista de aprovados de concursos como o da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Tribunal Regional do Trabalho, do Tribunal Regional Federal, da Receita Estadual do Rio de Janeiro, Petrobras e Ministério da Fazenda, estes concurseiros revelam como foi o tempo de preparação e quais foram as melhores táticas de estudo no caso deles. Confira o que eles disseram e que serve de inspiração para quem ainda está na trilha rumo aprovação:

- João Renda Fernandes: 1º lugar no concurso de juiz do Trabalho no TRT 18ª região


Assim que se formou em Direito, João Fernandes já começou a se dedicar aos estudos para concursos públicos. Foi advogado concursado do IRB-Brasil Resseguros e do SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados. Foi aprovado em outros concursos, mas não assumiu, como o de advogado da Petrobras Distribuidora e da Dataprev, conta.

Em 2009 assumiu como oficial de Justiça Avaliador, no TRT da 1ª Região, onde trabalhou 4 anos. Para concursos de juiz do trabalho, a preparação foi de dois anos, mas a bagagem dos concursos anteriores ajudou muito, diz.

Mas, como também trabalhava, não ficava estudando por horas a fio. “Mas sempre procurei manter o estudo e a atualização jurídica como elementos constantes e regulares em minha vida”, diz.

Estudava em bibliotecas e em ambientes tranquilos. “Procurava esquecer o mundo externo, em especial o celular, durante as horas de estudo para aproveitar ao máximo os momentos de concentração”, conta. Também frequentou o curso preparatório Toga, no Rio de Janeiro, durante um ano e meio.

A tática de fazer resumos o ajudou bastante. “Sobretudo em momentos nos quais era necessário fazer uma breve revisão”, diz. Realizar provas de concurso trouxe lições essenciais, diz Fernandes. “Cada questão que erramos e cada etapa não superada representam um aprendizado. Tirei muitas lições também nas reprovações”, diz.

Dificuldades no caminho? Muitas, diz ele. “Nas sábias palavras de Fernando Pessoa: pedras no caminho? Guardo todas. Um dia vou construir um castelo”, cita.

- Ricardo Pereira: 1º lugar em concurso de agente da PRF


As carreiras policiais sempre foram a paixão profissional de Ricardo Pereira. Ele conta ter se preparado por três anos e meio até ser aprovado em 1º lugar no concurso de agente da Polícia Rodoviária Federal, em 2013.

“O tempo que realmente tinha para estudar ao longo do dia girava em torno de 4 a 5 horas”, diz ele, que dividia o tempo entre trabalho e estudo. Com isso, Pereira procurava aproveitar ao máximo o tempo disponível: “ouvia a matéria em mp3 durante deslocamentos e lia os resumos que fazia no intervalo de almoço”. À noite, lia livros, apostilas e assistia a videoaulas.

Aluno do curso online Agora Eu Passo, Pereira destaca o planejamento como um fator incontroverso para seu sucesso. “Devem ser estabelecidos objetivos de curto, médio e longo prazo, ou seja, as matérias, capítulos, exercícios que deverão ser estudados semanalmente, mensalmente e semestralmente”, explica.

Para isso ele elaborou uma planilha de estudos. “Encaixava 2 a 3 matérias por dia, de acordo com a necessidade, e assistia a 2 ou 3 videoaulas de 30 minutos cada”, conta. Reservando uma hora a uma hora e meia para cada matéria, Pereira separava ainda 15 minutos iniciais para as revisões dos pontos estudados anteriormente e um tempo final para resolver questões.

- Carlos Carrilho: 1º lugar no concurso de auditor da Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro


Aprovado em 1º lugar como auditor fiscal da Receita estadual do Rio de Janeiro em 2011, Carlos Carrilho começou a estudar para área fiscal em 2005. Passou em 2006 para analista tributário da Receita Federal e, em 2007, para auditor fiscal da Prefeitura de São Paulo.

Mas em 2010 decidiu voltar a estudar para voltar a morar na sua terra natal, o Rio de Janeiro. “Já estava há 3 anos parado, mas acho que nesse momento, toda aquela bagagem adquirida no passado foi fundamental nessa retomada”, conta. Continuou prestando concursos e estudando até ser aprovado, em 2011 na Secretaria da Fazenda do Rio, e em primeiro lugar.

“Eu usava uma técnica bem simples de se ensinar, mas bem complicada de se colocar em prática: estudava todo o tempo disponível, qualquer tempo que eu não estivesse trabalhando ou dormindo, estava estudando”, conta. Pelas suas contas, eram 6 horas diárias em dias de trabalho e de 10 a 12 horas em fins de semana e férias.

Para ser aprovado, além de um bom material, Carilho diz ser preciso fazer muitas questões anteriores da matéria. “Pois é nesse momento que você consegue ter uma pequena noção de quanto você está preparado para a prova”, diz.

- Érico Teixeira: 1º lugar como juiz do TRF


A preparação de Érico Teixeira, aprovado em primeiro lugar no concurso de juiz do TRF 2ª Região, em 2003, começou desde os tempos da faculdade.

“Antes de ser aprovado na magistratura federal, fui aprovado em outros concursos, como técnico judiciário do TJRJ, advogado da FINEP e procurador federal da AGU”, diz. Além do tempo de faculdade, foram mais 4 anos de estudo. “Especificamente para a magistratura federal, estudei por um ano. Mas já havia toda uma base da preparação anterior para outros concursos da área jurídica”, conta.

Ele estudava diariamente e acredita que o mais importante é que o candidato tenha  rotina de estudos. Durante a preparação, eram de duas a três horas por dia. Após ser aprovado para a segunda e terceira fases do concurso, estudava todo o tempo disponível. “Aí são 6, 7, 8 horas por dia”, diz.

Fez cursos preparatórios, aos sábados, porque trabalhava durante a semana. “Sim, é possível trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Dos cursos que fiz, para a magistratura federal, destaco o Ênfase, que me ajudou muito, principalmente na preparação para a prova de sentença”, diz.

Segundo ele, que hoje é também professor do Ênfase, o concurseiro deve elaborar um plano de estudos, a partir do tempo que tem disponível para estudar. “É importante estudar todas as matérias. Outro ponto que me ajudou foi estudar através de resumos e anotações de aulas”, conta. Seu maior segredo para passar? “Estudar com frequência, sempre, e de forma contínua”, diz.

- Marcelo Ferreira: 1º lugar no concurso de técnico de administração da Petrobras


Por dois meses, Marcelo Ferreira estudou oito horas por dia para se preparar para o concurso de técnico de administração e controle pleno da Petrobras. Deu certo, e ele foi aprovado em 1º lugar em 2010.

Sua tática de estudo era ancorada na elaboração de resumos de tópicos do conteúdo programático do concurso e na resolução de muitas questões de provas anteriores e simulados. Atentar ao edital  também é essencial. “No meu caso, pude focar mais nas matérias específicas e um pouco menos nas básicas, já que estas só seriam de caráter eliminatório e aquelas eram classificatórias”, diz.

Estratégia para resolver a prova é outro conselho de Ferreira. “É decidir se é melhor pular as questões que gastariam mais tempo para resolver e voltar depois de verificar todo o caderno de provas, ou fazer em sequência”, diz. Para ele, a tática foi a de pular e retornar depois. Atualmente, Ferreira continua estudando para concurso público, com a ajuda do site Questões de Concurso.

- Rafael Gomes : 1º lugar no concurso de agente administrativo da PF


Foram três anos de preparação até a aprovação em 1º lugar no concurso de agente administrativo da Polícia Federal de 2014, conta Rafael Gomes. E não foi fácil, diz ele, já que teve que correr trás do tempo perdido. “Foi mais difícil no começo, pois havia abandonado os estudos no primeiro ano do ensino médio, depois, só concluí com exame supletivo”, conta.

Estudava, em média, de três a quatro horas por dia, porque tinha tempo disponível apenas de noite, após o trabalho. “Só houve um período em que fiquei desempregado durante oito meses , em 2012, nessa época, estudava de 10 a 12 horas por dia”, diz.

Chegou a frequentar cursos preparatórios presenciais, por seis meses em 2011. E depois seguiu estudando com a ajuda de sites de videoaulas, como o Concurso Virtual e do site Questões de Concursos para resolver exercícios.

“A tática que utilizei foi sempre estudar a teoria, fazia anotações e revisava sempre que podia; depois resolvia diversas questões de provas anteriores; e retornava à teoria sempre que errava ou tinha dúvida em alguma questão”, conta Gomes que diz ter feito um plano de estudos para saber quais matérias estudar por dia e por quanto tempo. Foco, disciplina, persistência, dedicação e fé completaram a sua receita de sucesso.

- José Ailton dos Santos: 1º lugar no concurso de assistente do Ministério da Fazenda


Em 2011, José Ailton dos Santos decidiu que não seguiria carreira como professor, estudaria para concursos públicos. Licenciado em matemática, ele fez sua primeira prova de concurso em 2012 e não passou.

“Mas nem por isso parei de estudar. Eu tinha certeza de uma coisa: iria ser aprovado, mesmo que demorasse um pouco mais”, diz. No começo deste ano, se inscreveu para o concurso de assistente técnico administrativo do Ministério da Fazenda e foi aprovado em primeiro lugar.

Trabalhando 44 horas semanais, Santos utilizava todo o tempo livre para estudar. “Montei um plano de estudo por disciplinas, segundo a quantidade de questões da prova, o peso de cada matéria e a dificuldade que tinha em cada disciplina”, conta.

A teoria aprendia com videoaulas e resolvia questões com a ajuda do site Questões de Concursos. “No último mês da prova, respondia, ao menos, 100 questões diárias. Realizava simulados no site e tirava as dúvidas com os comentários dos colegas e professores”, diz.

A felicidade de ver seu nome no topo da lista de aprovados no Diário Oficial da União trouxe a certeza de estar no caminho certo, a trilha não acaba aqui: “estou apenas começando, continuarei estudando, tenho novos concursos à vista.”

- Nice de Aguiar: 1º lugar em concurso de analista do TRT 5ª região


O estudo rigoroso durante a faculdade de Direito foi essencial para que Nice de Aguiar não precisasse de muito tempo para ser aprovada em 1º lugar no concurso de analista do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5ª região, em 2012. A dedicação para a prova da OAB também foi fundamental na preparação.

Quando as notícias do edital do TRT começaram a sair, ela estudava e fazia estágio. “Dediquei os meses de maio a setembro de 2012. Estava no último ano de faculdade e estagiava durante o período da tarde. Como houve um período de greve na faculdade, consegui dedicar mais tempo aos estudos”, conta.

Pela manhã, Nice resolvia questões e separava tempo para ler leis e anotações das aulas. À tarde ia para o estágio. De noite assistia aulas do curso online Agora Eu Passo, das matérias nas quais tinha mais dificuldade.

Quando estava mais perto da prova, tirou férias do estágio e passou a se dedicar exclusivamente para o concurso. “Com certeza a resolução de questões e as aulas online direcionaram o estudo”, diz. Por ainda estar na faculdade a pressão era menor também conta. “Acredito que isso me forneceu a calma necessária para estudar e fazer uma boa prova”, diz.

Fonte: Exame

domingo, 9 de novembro de 2014

De Concurseiro para Concurseiro

A União faz a Força! Essa frase já é bem antiga porém o significado nunca foi tão pungente...pelo menos assim eu vejo.

Há muitas pessoas em nosso meio, concurseiros, que preferem adotar a tática de que todos são seus inimigos até que se prove o contrário, não podemos julgá-las, até porque cada qual escolhe como vencer suas batalhas, porém, eu acredito que ser solidário, amigo e companheiro é muito melhor pois a nossa estrada já é tão dura...se formos caminhar sozinhos, fica tudo mais difícil.


No meu ponto de vista, dividir materiais de estudo é só o primeiro passo, o que o concurseiro fará com esse material depois, será da responsabilidade de cada um.

Se depender de mim, estarei sempre postando alguma coisinha que possa nos ajudar, combinado?!
Dessa vez, vamos de Direito Constitucional, uma matéria de suma importância que é pedida na maioria dos concursos.





Esse material é um maravilhoso compêndio sob a veiculação da Editora Saraiva, de autoria de Clever Vasconcelos, contendo esquemas teóricos, jurisprudências e questões oficiais de concursos públicos.

Para fazer o download do livro Direito Constitucional - Clever Vasconcelos, basta clicar na figura abaixo.







Espero que façam tão bom proveito quanto eu estou fazendo...

Até a próxima!

Faço cursinho, mas não sou aprovado no concurso. Por quê?





A primeira coisa que o concurseiro tem que ter em mente é que os cursos preparatórios para concursos públicos não ensinam nenhuma “fórmula mágica” para passar. Na verdade ele serve para dar um “norte”, uma orientação no conteúdo que está sendo estudado.  É um auxílio e não garantia de aprovação. Não ache que pagar caro em um ótimo cursinho, significa que com certeza será aprovado. Sem dedicação nada disso vale, não é a toa que muitos conseguem passar sem fazer cursinho.

Assegure-se que o investimento feito lhe ajudará a passar contanto que você se esforce. Não tenha vergonha de tirar todas as suas dúvidas (por mais bobas que pareçam!), pois muita gente se sente envergonhada de perguntar para não parecer “menos” inteligente do que os demais alunos. Mas na verdade sua dúvida pode ser a mesma de outras pessoas. Então já que está pagando, aproveite as chances de perguntar!

 - Faça resumos da aula, para que depois você possa estudar sozinho tudo que foi visto. Sempre releia o que foi explicado, e faça exercícios e simulados de concursos públicos. -

Não vá para uma aula do cursinho pensando nas outras matérias ou preocupado com alguma coisa. Concentração é um fator determinante na hora de se fazer proveito do estudo. Pense sempre que tudo que está sendo ensinado pode ser uma questão da prova. Anote todas as dicas, macetes e o que você julgar ser relevante sobre a matéria.

Para algumas pessoas os cursinhos são de muito proveito, para outras não. É como fazer academia, às vezes você paga para se disciplinar e levar com muito mais seriedade, mas existem pessoas que conseguem fazer exercícios sozinhos de diversas formas, e serem tão disciplinados ou até mais do que aqueles que estão pagando por isso.

-  Outro fator importante são os professores
Se acontecer de você não se identificar com algum professor ou com a sua metodologia, não permita que isso seja um bloqueio e que sua qualidade de aprendizado caia. Você está lá para aprender e os professores estão lá sendo pagos para ensinar, independente de afinidades.

Não se assuste com o número de pessoas que estão na mesma sala que você estudando para o mesmo concurso. Além delas ainda tem muita gente estudando em outros períodos, outros cursinhos, fora o pessoal que estuda sozinho em casa. Esqueça a quantidade de concorrentes,  se dedique sempre ao máximo, pois assim terá muito mais chance de ser aprovado  mesmo em meio a tanta gente. Mas não tenha seus companheiros de cursinho como inimigos, afinal de contas estão todos no mesmo “barco” e com os mesmos objetivos.

Se você tem condições de pagar um bom curso preparatório sinta-se privilegiado, pois muita gente gostaria de poder pagar, mas não pode. Aproveite ao máximo o curso, as aulas, os professores e o material oferecido.

Espero que aproveitem as dicas e interajam com o nosso blog Concurseiros em Ação sempre que possível...

terça-feira, 4 de novembro de 2014

10 Filmes Que Todo Concurseiro Deve Assistir

Quem se prepara para fazer concurso público sabe que tem de reservar um tempo para o lazer. Por menor que seja este tempo, ele pode ser bem aproveitado para manter, elevar ou criar motivação. Sugerimos 10 filmes com temas e cenas de motivação, superação e conquistas para ajudar você a manter o foco nos seus objetivos.
Você pode ver traillers dos filmes sugeridos, digitando os títulos no site do youtube.com. Então, prepare a pipoca, junte a família, os amigos, escolha o filme e Motive-se!




MOTIVE-SE ASSISTINDO BONS FILMES!!!